'Berta foi a primeira'

Etnólogo aponta contribuição de Berta Gleizer Ribeiro para a antropologia brasileira e a causa dos povos indígenas

Autores

  • Renato Amram Athias UFPE
  • Yolanda Lima Lôbo Uenf

DOI:

https://doi.org/10.59901/2318-373X/v25n3entrevista

Palavras-chave:

Berta Gleizer Ribeiro, cultura indígena, arte indígena

Resumo

Ele conheceu a antropóloga Berta Gleizer Ribeiro em 1978 e não interrompeu a interlocução até ela falecer, em 1997. Hoje professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Renato Amram Ahtias mantém intensa relação com a obra de Berta, cuja tese de doutorado ainda o ajuda a entender objetos xamânicos que se encontram nos museus. “Acho que Berta Ribeiro foi a primeira antropóloga a desenvolver uma relação de engajamento com cultura e arte indígena”, arrisca Athias, ressaltando que a antropóloga “não só produziu academicamente”, mas também foi pioneira em estender para um público mais amplo e não especializado as exposições sobre o material etnográfico, manifestando uma faceta do seu “engajamento político com os povos indígenas”. Nesta entrevista, concedida a Yolanda Lima Lôbo — uma das organizadoras do dossiê “Mulheres e produção das ciências no Brasil: a contribuição da antropóloga Berta Gleizer Ribeiro” —, Renato Athias conta um pouco dos bastidores de sua convivência com a antropóloga e testemunha a relevância do seu legado.

Biografia do Autor

  • Renato Amram Athias, UFPE

    Doutor em Etnologia, professor associado II do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE.

  • Yolanda Lima Lôbo , Uenf

    Doutora em Educação, professora aposentada do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Uenf.

Referências

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Publicado

2025-05-07